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30 de jan. de 2015

Projeto Autonomia

JUSTIFICATIVA:
            Observando a diversidade da turma formada neste ano, assim como a necessidade de uma independência progressiva e significativa das crianças em virtude da saída deste espaço escolar no final do ano a identidade e autonomia devem ser trabalhadas durante o ano orientadas por este projeto: “Eu No Mundo”
Autonomia reflete na independência, no surgimento de um sujeito que constrói a sua história. Segundo Maciel (2001, p.17) “Ao longo do processo histórico, o conceito de autonomia assumiu diversos significados e constituiu, em sua essência, um projeto de natureza política”. Nesse processo de conhecer a história individual e social, se concebe sujeito histórico-cultural, sendo participante, estabelecendo relações econômicas, políticas e culturais. Um ser pensante e crítico capaz de agir e modificar sua realidade tanto individual quanto social.
No Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil a autonomia é definida como “a capacidade de se conduzir e de tomar decisões por si próprio, levando em conta regras, valores, a perspectiva pessoal, bem como a perspectiva do outro”. Mais do que autocuidado – saber vestir-se, alimentar-se, escovar os dentes ou calçar os sapatos -, ter autonomia significa ter vontade própria e ser competente para atuar no mundo em que vive. É na creche que a criança conquista suas primeiras aprendizagens – adquire a linguagem, aprende a andar, forma o pensamento simbólico e se torna um ser sociável.
         A construção da identidade é gradativa e se dá por meio das interações sociais. Existem momentos onde as crianças imitam o outro, e noutros diferenciam-se. Para ajudar as crianças nesse processo faz-se necessário criar situações nas quais elas se comuniquem e expressem desejos, necessidades, preferências e vontades.
         Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil a identidade é um conceito do qual faz parte a ideia de distinção, de uma marca de diferença entre as pessoas, a começar pelo nome, seguido de todas as características físicas, de modos de agir e de pensar e da história pessoal.
         Consequentemente, o desenvolvimento da autoestima se dá conforme a criança incorpora a afeição que os outros têm por ela e a confiança da qual é alvo.

OBJETIVO GERAL:
Despertar e desenvolver habilidades necessárias para o desenvolvimento da autonomia e identidade, incentivando a expressão corporal, a comunicação e autoestima.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
·         Utilizar o corpo como forma de expressão e comunicação;
·         Formar próprios conceitos através de descobertas e experimentações;
·         Reconhecer procedimentos básicos relacionados a higiene, alimentação e saúde;
·         Formar opiniões pessoais e tomar atitudes proativas;
·         Desenvolver a autoestima para relacionar-se com mais segurança  com os seus pares;
  • Aprender e respeitar as regras de convivência;
·         Participar na realização de tarefas do cotidiano que envolvam ações de cooperação, solidariedade e ajuda na relação com o outro;
·         Favorecer o uso da linguagem oral no grupo para relatar suas vivências em diversas situações;
·         Melhorar a dicção e pronuncia de palavras.
·         Manipular diferentes materiais e objetos para o aperfeiçoamento das habilidades motoras;
·         Desenvolver hábitos de higiene e alimentação saudável;
·         Valorizar os cuidados que devemos ter com os materiais de uso individual e coletivo;
·         Vestir-se e calçar-se sozinho;


Avaliação:
Durante todo o processo, serão feitas observações e registros individuais dos alunos quanto aos avanços e dificuldades apresentadas no desenvolvimento e aprimoramento das habilidades necessárias para a autonomia e independência. Registro com fotos e filmagens, além de exposição constante na escola para alunos, pais e funcionários dos trabalhos realizados.

TEMPO ESTIMADO:
De março a novembro de 2014
semestre (março – junho)
Linguagem Oral E Escrita:
·         Pesquisa da história do nome de cada criança;
·         Organização do espaço coletivo com livros e revistas;
·         Histórias e dramatizações com temas pertinentes ao assunto;
·         Crachás com nomes;
·         Rótulos e embalagens: leitura de informações importantes.

Linguagem Corporal:
·         Gincanas e percursos visando o desenvolvimento do raciocínio lógico e  habilidades motoras;
·         Introdução de curiosidades e características de alguns esportes;
·         Variadas modalidades de dança, assim como dança livre com objetos variados;
·         Reconhecimento das partes do corpo e seus movimentos;

2º semestre (julho – novembro)
Natureza e sociedade:
·         Partindo do concreto (perto) para o abstrato (longe) trabalhar casa, rua, cidade e país;
·         Degustação e  preparo de alimentos saudáveis;
·         Profissões;
·         Recursos naturais e preservação ambiental por meio de experimentação e vídeos;
·         Exploração de recursos audiovisuais para trabalhar as questões de higiene pessoal ;
·         Cantigas, parlendas e brincadeiras no foco do resgate cultural.

Identidade e autonomia:
·         Dar banho e vestir bonecas;
·         Brincadeiras de encontrar e calçar o seu par de sapatos;vestir casacos;
·         Organização das mochilas;
·         Colocar lençol nos colchonetes;
·         Ações da docente para a valorização de atitudes positivas dos alunos;
·         Mural com fotos dos alunos;
·         Roda das ideias e de pensamentos;

Culminância:
Exposição das atividades coletivas  e entrega de portfólio individual de cada criança, com as atividades individuais desenvolvidas e suas conquistas durante o ano.

REFERÊNCIAS:
MACIEL, I M. A questão da formação: tecendo caminhos para a construção da autonomia. In: MACIEL, I M (org.).  Psicologia e Educação: novos caminhos para a formação. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2001. p.15-35.

BRASIL / Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a Educação Infantil.  Brasília: MEC/ SEF, 1998.

BRASIL / Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria  de Educação Básica. Critérios para um atendimento em creches que respeite os
direitos fundamentais das crianças. Brasília : MEC / 

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